Espaço urbano de Teresina: pré-estudo de analise de tendências de moda [2]

A moda, como a conhecemos hoje, está arraigada do conceito de individualismo revelador da personalidade que tentamos passar através da maneira como nos vestimos, sendo ainda, definida pela constante busca pelo novo e pelo desejo de nos destacarmos dos demais ao mesmo tempo que sentimos o anseio de fazermos parte de um grupo determinado.

É a partir do século XIX que a moda ganha o seu conceito moderno, quando surge a Alta Costura e a figura do costureiro como ditador de moda (LIPOVETSKY, 1989, p. 72). Dessa maneira, a Alta Costura se posicionava como a primeira a lançar tendências de moda que seriam imitadas pelas indústrias e ganhariam as ruas, em um sistema de produção de roupas em escala industrial – o prêt-à-porter, democratizando mais tarde o consumo de roupas com grife e a definir e lançar tendências (CAMPOS, 2006, p. 22).

Na década de 1960, surgiram movimentos desestabilizadores inerentes a um novo grupo de consumidores jovens conhecidos como baby boomers, quando uma nova moda jovem começou a ser exigida, e os jovens passaram a serem os novos sinalizadores de tendências (CAMPOS, 2006, p. 24), até que nos anos 1990, com o avanço da globalização, as pessoas para se protegerem da uniformização e da falta de identidade passaram a agrupar-se em núcleos com os mesmo interesses, surgindo tribos urbanas com cultura, rituais e sinais externos de reconhecimento diferenciados entre elas (KALIL, 1998, p 19).

MÉTODO DE PESQUISA: pesquisa de campo: simples observação...

Trabalho realizado por: Camila R., Karla Fontenele, Laura Araújo, Amanda Piauilino e Jessika Welluma

Edição e Texto: Camila R.

REFERÊNCIAS TEÓRICAS:

CAMPOS, Maria Aparecida Morais Siqueira. A Pesquisa de Tendências: uma orientação estratégica no design de jóias. Rio de Janeiro: PUC, 2006. In DBD: Divisão de Bibliotecas e Documentação. Disponível em: <> . Acesso em: 26 de agosto de 2010.

KALIL, Gloria. Chic Homem: Manual de moda e estilo. São Paulo: Editora Senac São Paulo, 1998.

LIPOVETSKY, Gilles. O império do efêmero: a moda e seu destino nas sociedades modernas. Tradução Maria Lucia Machado. São Paulo: Companhia das Letras, 1989.